quinta-feira, 28 de abril de 2011

ASP WOMEN'S WORLD TOUR - STOP 3


A terceira etapa do mundial feminino da ASP está acontecendo em Taranaki, na Nova Zelândia. Pra curtir as meninas em ação é só clicar no link: http://www.nzsurffestival.co.nz/

quarta-feira, 27 de abril de 2011

PINCELADAS SALGADAS 2


Como havia prometido anteriormente, de vez em quando mostrarei algumas obras de artistas que têm como hobby retratar a essência do surfe e das ondas. O artista desta tela acima é Duda, Machado. Seu ateliê fica na rua dos Tubarões, na praia dos Ingleses / Florianópolis-SC. Desde cedo se interessou por pintura e pelo surfe. A união das duas paixões é convertida em belíssimos quadros, ricos em detalhes. Duda tem uma verdadeira obsessão pelas minúcias que compõem a imagem de uma onda, como a espuma, sombras, reflexos, transparências, etc. No quadro acima ele retrata a Joaca num daqueles dias. Quem tiver interesse em adquirir obras deste artista é só ligar para (48)  9905 3384, ou mandar um email  para duhfloripa@hotmail.com. O artista também aceita encomendas de reproduções de fotos. Sabe aquele momento irado que você tem em foto; que tal eternizá-lo num belo quadro?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A CULPA É DO SHAPER


Produzir pranchas de surfe é uma das mais atribuladas profissões. Você está sempre oscilando do paraíso ao inferno de acordo como suas pranchas se comportam nos pés de seus usuários. Por mais atualizado que o shaper seja, existem certas peculiaridades que diferenciam os surfistas e fazem com que nem todos possam usar o mesmo tipo de prancha. Peso, altura, posicionamento na prancha, tamanho dos pés, nível de habilidade, porte físico e outras  são algumas das características levadas em consideração na hora de decidir como será sua próxima prancha. Um shaper local experiente, que conhece o seu surf, pode ser um grande trunfo na hora de encomendar uma prancha. Um vídeo com algumas ondas suas surfadas também pode ajudar nessa hora. Mas fique certo de que isso não é tudo. Achar que só a troca de prancha poderá suprir deficiências técnicas de um surfista é um comum. Por exemplo, se você tem problema com a remada, de nada adianta engrossar a prancha para aumentar a flutuação, porque o ganho é mínimo e as perdas são grandes na performance da prancha. Limitações físicas devem ser resolvidas com exercícios e existem profissionais especializados neste assunto específico, inclusive com programas de treinamento que podem ser adquiridos em DVD. Agora se você prefere acreditar em milagres, só resta uma coisa a fazer: culpar o shaper. Afinal, se a prancha não funcionou, a culpa só pode ser dele (risos). Na foto, o surfista Nicholas Lopes (meu filho) testando sua prancha.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

SOLO SURF


Algumas imagens dispensam legendas. Os elementos presentes na foto sintetizam tudo o que um surfista precisa para estar em perfeita harmonia com o mundo. (somewhere in the North shore of Floripa)

PERSONALIZAÇÃO


A personalização (ou customização que é a palavra da moda) é um dos grandes trunfos das fábricas de pranchas tradicionais. Num mundo globalizado, onde os pacotes prontos são a tônica dos negócios, ter um produto personalizado é uma oportunidade cada vez mais rara. Poder conversar com o shaper diretamente, explicar suas necessidades, opinar sobre suas expectativas e decidir sobre a arte que vai acompanhar sua prancha são algumas das vantagens deste tipo de relacionamento entre o fabricante e o consumidor. No final, todos saem ganhando.

terça-feira, 19 de abril de 2011

DIVERSIDADE




Os últimos anos presenciaram uma mudança de paradigma no tocante ao design "dominante" das pranchas de surfe. Esse tipo dominante simplesmente desapareceu e diversas vertentes floreceram. Desse novo universo, muitos designs foram influenciados por um retorno a velhas ideias, algumas de forma autenticamente retrô, outras numa releitura de modelos consagrados. Em meio a todo esse hibridismo, o surfista de hoje tem condições de encontrar algo que seja mais adequado ao seu estilo e habilidade, sem ter que ficar restrito aos shapes da moda, como ocorria anteriormente.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

STOP 2 - RIPCURL PRO BELLS


Adam Robertson venceu as triagens, Jaqueline Silva sofreu um acidente de carro, mas passa bem e a organização decidiu não começar as baterias hoje, aguardando pela subida do mar pra amanhã. Quem quiser assistir ao vivo, saber os resultados ou ver os replays das baterias é só clicar no link: http://live.ripcurl.com/index.php?bells2011

sábado, 16 de abril de 2011

SEM DINHEIRO PRA TROCAR DE PRANCHA?



Uma Prancha Pode Custar Menos Que Uma Latinha de Refrigerante
Por Jefferson Lopes*

O título desta matéria parece engraçado, não é?  Pois acredite, isso é passível de ser provado.  Tempos atrás, navegando pelas ondas virtuais da internet, encontrei a página de um shaper australiano, muito famoso lá pelos anos 80.  Seu nome é Jim Banks e hoje ele divide seu tempo entre a sala de shape e os cultos da religião Mórmon, onde é pastor.  Na sua página encontrei um artigo interessante com o mesmo título desta matéria (Cheaper than a can of coke) e o qual tentarei resumir, adaptando à nossa realidade.

Supondo que comprou uma prancha a um preço médio que gira em torno de 600 reais, imagine que você a use por um ano.  Após esse período, você a vende pela metade do preço (300 reais).  Depois de um ano de serviços prestados ao seu surf, sua prancha custou, na realidade, 300 reais.  Melhor dizendo, 25 reais por mês, ou 6,25 reais por semana, ou 0,89 centavos por dia de surf.  Isso é menos que uma latinha de refri.  Se você ficar com ela por um período maior, essa conta fica mais ridícula ainda.

Agora imagine que você tem uma gunzeira que custou uns 750 reais.  Estas pranchas sempre duram mais e por melhor que ela seja você acaba sempre vendendo depois de uns três ou quatro anos porque já enjoou da cara dela (ou porque descobriu que seu negócio é pegar merreca mesmo).  Mesmo que você a venda por uns 200 reais, o custo final dela, após 3 anos de serviços prestados, será de uns 183 reais por ano, ou 15,27 reais por mês, ou 3,8 reais por semana, ou, pasmem, 0,55 centavos por dia.....Ufa!

Depois dessa constatação chocante, você deve estar pensando em quanta grana você desperdiça em bens e serviços que, se perguntado qual deles é o mais importante (ou lhe dá mais prazer), você não hesitaria em responder “a prancha, é claro”.

O surf evoluiu muito nos últimos anos.  Por mais perfeito que seja o trabalho de laminação de uma prancha e os materiais empregados no processo, não lhe garante a vida eterna.  Mesmo porque a laminação não é perfeita.  Ensaios já provaram que uma prancha zerada, quando submersa por um determinado tempo num tanque pesará mais do que antes do teste.  Claro que a vida útil da sua prancha está condicionada à frequência com que você surfa.  Surfistas de fim de semana costumam ficar com a mesma prancha por até três anos.  Já os assíduos, que podem estar na água todos os dias (se possível), destroem suas pranchas em questão de meses.  A galera das manobras extremas, então nem se fala.

O brasileiro há muito tempo esqueceu o significado da palavra “poupar”.  Foram várias desvalorizações, planos econômicos, confiscos e outras falcatruas que nem é bom lembrar.  Mas o teor desse artigo não deixa dúvida quanto ao meio mais fácil de trocar de prancha, pelo menos uma vez por ano.

*Jefferson Lopes, 48 anos, 33 de surf, 29 de shaper,  sócio-fundador da ASIS (Associação de Surf dos Ingleses e Santinho) e graduado em Letras/Inglês pela UFSC desde 1999.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

PINCELADAS SALGADAS



Existem muitos artistas espalhados pelo mundo e que se dedicam, ou dedicaram, a retratar as ondas do mar. Alguns as mostram estilizadas, outros buscam um realismo quase fotográfico para tentar passar ao mundo um pouco da essência do surfe. Jorge Vivan é engenheiro agrônomo e bellyboarder, que só pinta por diversão, mas eu conheço poucos indivíduos com uma capacidade tão grande de  retratar a atmosfera idílica de um pico com ondas perfeitas. Em breve estarei mostrando mais obras deste e de outros artistas que considero relevantes em se tratando de retratar ondas perfeitas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O PRODUTO


Eu sou suspeito para falar, mas as vezes eu me sinto como o Dr. Victor Frankenstein, personagem do livro de Mary Shelley, ao ver sua criatura despertando em seu laboratório e dizendo: It's alive, it's alive!!! Pra quem não lembra, ou nunca viu, aqui está a cena antológica recriada no cinema:

CATARINENSE PRO 2011


Amanhã começa a segunda etapa do Oakley SC Pro. O evento acontece na praia Mole e quem estiver afim de acompanhar ao vivo é só clicar no link: http://www.surfpro.com.br/2011/fecasurf/pro02/

QUEM É O SHAPER





QUEM É O SHAPER?


Um shaper deve estar sempre aberto às novas descobertas nos campos da hidro e aerodinâmica. Mas a principal fonte de inspiração ainda é a natureza. Os animais marinhos, desde que surgiram na face da Terra, evoluiram na busca de uma perfeita adaptação ao meio em que vivem.


Jefferson Lopes, 52, nasceu em Porto Alegre/RS, mas vive em Florianópolis/SC desde 1977. Foi nesta autentica surf city que começou a sua carreira de surfista. De surfista a competidor, de competidor a juiz, a vida de shaper foi uma consequência natural da sua dedicação ao esporte. Começou a fazer pranchas do mesmo modo que a maioria dos shapers espalhados pelo mundo: aquela estranha necessidade de fazer a sua própria prancha. Após alguns "compreensíveis" problemas iniciais, já tinha a consciência de que estaria eternamente dependente dessa atividade, ou melhor dizendo, "estado de arte". Desde o início e por mais de duas décadas a natureza tem sido a sua principal fonte de inspiração. Juntamente com essa filosofia de trabalho ele acrescentou estudos nas áreas de resistência dos materiais, design, hidro e aerodinâmica.O início como shaper foi em 1982, numa pequena sala que fazia as vezes de shaping/glassing/sanding room. Os primeiros shapes demoravam até dois dias para serem concluídos. Os erros e acertos nas laminações também ajudaram a desenvolver um senso de totalidade no processo de construção de uma prancha, onde cada etapa é vista como de suma importância para o produto final.
De 1985 até 1992, Jefferson Lopes dirigiu a sua própria fábrica, a JL Surfing Designs, na praia dos Ingleses. Durante esse período manteve contato com alguns experientes shapers brasileiros. Mas, os seus conceitos foram realmente desenvolvidos com as experiências feitas junto a sua equipe de competição. Na opinião do shaper, este é um dos mais importantes elementos no desenvolvimento de novos designs. Um outro fator que ele considera de elevada importância para o desenvolvimento de um shaper são as viagens. Segundo ele, é através delas que um shaper aprende a avaliar os diferentes potenciais das ondas e o quanto isso influencia na concepção de uma prancha específica para lugares diferentes.
Por volta de 1992, Jefferson Lopes começou a trabalhar para outra marca, a SP Surfboards, fabricante das pranchas Spider, também em Florianópolis. Este fato permitiu um maior desenvolvimento, pois passou a trabalhar para um mercado mais exigente e, ao mesmo tempo possibilitou a troca de informações com uma equipe maior e mais competitiva. Isto também ajudou a espalhar suas pranchas para outros cantos do mundo (Europa, América do Sul, América do Norte, América Central e Oceania).
Através dessas últimas duas décadas, o shaper diz ter observado diversas mudanças nas tendências, mas em sua opinião, refinamento é a palavra-chave, hoje, em termos de design. É por isso que, apesar de alguns experimentos bizarros que aparecem espalhados pelo mundo, as pranchas, em geral, estão muito parecidas em dimensão e design. A única coisa que faz a diferença é o toque pessoal do shaper.
Apesar das últimas inovações tecnológicas, como as máquinas de shape, Jefferson Lopes acredita que o shaper e designer é, ainda, parte imprescindível no processo de criação de uma prancha de surf.

Por que não?

Eu relutei muito para adentrar ao universo dos blogs, pois percebi que muitos começam com propostas interessantes, mas depois de algum tempo deixam de ser tão atrativos aos seus visitantes. Os motivos eram os mais diversos, desde o desinteresse do blogueiro com o seu blog, passando pela falta de conteúdos atualizados, até a mudança da proposta do blog. Eu espero poder sobreviver neste mundo virtual e não vir a sucumbir precocemente como outros. Pra quem não sabe, "shaper" é o profissional responsável pela criação de pranchas de surfe. O surfe, um esporte de tradição, que atrai novos adeptos dia-a-dia ao redor do mundo. Neste blog vocês encontrarão um mosaico de informações ligadas a este esporte e ao universo que o rodeia. Espero que todos curtam o que vem por ai.