sábado, 1 de agosto de 2015

O OLHO QUE TUDO VÊ



Derek Hynd dispensa apresentações (pelo menos é o que se espera de pessoas que apreciam o surfe em sua totalidade). Surfista, competidor, escritor/articulista, designer e visionário, o que não faltam são adjetivos para este ícone da cultura do surfe. A revista Hardcore publicou, em português, uma matéria produzida por Jamie Brisick e originalmente publicada no Victory Journal.

Para ver a matéria da Hardcore, clique no link abaixo:


Para acessar a matéria em inglês, com mais fotos referentes ao texto, clique no link:


E aqui temos uma amostra da performance do Derek Hynd e sua prancha finless:


E aqui, mais uma matéria do Jamie Brisick sobre o DH, publicada em sua coluna no The Surfer's Journal:


Boa leitura!

quinta-feira, 5 de março de 2015

PANORAMA DO SURF ATUAL



Julio Adler e Bruno Bocayuva conversam com o renomado shaper brasileiro, Ricardo Martins. Na pauta, o atual estágio do surf em termos de desenvolvimento das pranchas, competição e mercado. Assuntos como a relação shaper x surfista, poli x epoxy, pranchas gringas x pranchas nacionais são abordados pelo shaper e comentadas pelos apresentadores. Portanto, cliquem no link e aproveitem a entrevista porque está muito boa!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O EFEITO MEDINA

Pois bem, finalmente, após anos de espera, o Brasil tem o seu primeiro campeão mundial de surfe - Gabriel Medina. Ele é fruto de muito talento, dedicação, apoio familiar e de patrocinadores. E só! Então, por mais que o país reivindique para si esta glória, ela é, acima de tudo, fruto do esforço e abnegação de poucos.



Se temos um Gabriel Medina hoje, não podemos esquecer que este caminho começou a ser pavimentado há mais de três décadas. A estruturação do surf, os campeonatos e circuitos, os atletas que emergiram deste cenário ao longo do tempo e que serviram de inspiração para as novas gerações subsequentes também devem ser reverenciados neste momento.

Parece incrível, mas o nosso campeão emerge numa época de crise, onde verbas públicas, privadas se tornaram escassas para investimento no esporte. Mas o que será do surfe daqui pra frente? O surfe mundial também passa por mudanças radicais, com o WSL (World Surf League) se consolidando como uma nova forma de gestão. Como é tudo muito recente, fica difícil de julgar se teremos uma evolução, ou se o esporte enfrentará dificuldades advindas deste novo formato.



Para o surfe nacional, as coisas parecem estar se encaminhando para um retorno triunfal dos grandes eventos profissionais, já que nos últimos anos a coisa toda degringolou. O tal do "efeito Medina" parece ter reanimado o setor e já existe a possibilidade do ressurgimento do Circuito SUPERSURF, com quatro etapas este ano. Esperamos que isso não fique restrito aos eventos profissionais, pois há anos o surfe amador está padecendo de melhores investimentos. Não podemos esquecer que todo atleta inicia sua carreira em sua associação local, competindo em pequenos eventos que são o criadouro dos futuros campeões. Neste quesito, a FECASURF tem sido uma referência a nível nacional, com o já tradicional circuito catarinense amador. 



Em termos de mercado, as pressões e as crises políticas e comerciais, internacionais e nacionais, podem comprometer um pouco a "onda" Medina, transformando ela numa mera marolinha. Mas isso é só especulação. Sejamos otimistas em meio a essa maré de pessimismo que assola o país e o mundo. Afinal, o surfe já mostrou no passado que poderia andar com as próprias pernas.